4a Canção

 

 

 

 

 

Pouco ter para dar

a não ser o que resta

do veloz coração.

Uma voz para cantar,

a esperança manifesta

que lança a multidão

sem poder mais parar.

 

Nada ter para dar,

a não ser uma giesta

humilde a florescer.

O que resta para viver.
 

 

luis cilia

Poesia de

Fernando Morgado

 

Caixa de texto: "La poésie portugaise de nos jours et de toujours – 2"

 

 

 

 

 
 

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esta faixa foi reeditada no cd colectânea

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A canção “Canção”  foi posteriormente interpretada por Manuel Freire.